terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Meu encontro com a linguagem

Já se passaram muitos anos, mas algumas lembranças não morrem jamais. Lembro-me como se fosse hoje os primeiros sons, os primeiros contatos com a escola que me alfabetizou. Antes disso meu universo era muito limitado, pois eu, um menino criado no campo, onde tudo é muito vago, principalmente a educação.
O ano era 1973, o nome da escola era Casulo Escolar do Bairro Cruzeiro(Hoje já mudou de nome), a professora era Maria Cândida. Agora eu não estava mais no meio do nada, agora era pra valer. Começou minha aula e meu contato com universo de educação formal. Eram sons, imagens, situações e tudo era novidade para aquele menino.
Não tenho a pretensão de fazer comparações daquele tempo com os dias de hoje, mas o respeito, a educação pessoal e o nível de aprendizado era superior. O controle não era absoluto, mas ainda havia o controle. Porem isso não vem ao caso, o que vem ao caso é a trajetória da linguagem em minha vida. Meus mestres iniciais eram muito bons, me deixaram marcas profundas.
Logo após a professora Maria Cândida, veio Sônia, mais austera, mas não menos eficaz. E lá estava eu no meio desses novos sons, imagens e linguagens, tudo isso me levando para um universo novo e fascinante. Vi na linguagem uma forma de unir e outras vezes separar o homem do homem.
Gostei e continuo gostando desse processo de aprendizagem, pois todos os dias e em todos os lugares o conhecimento avança e me fascina, pois a linguagem de apresenta de forma dinâmica e nunca estática.
E não só citando os primeiros mestres, mas ressaltando todos, desde os menos marcantes que não lembro o nome ou fisionomias até os meus mestres atuais.
Obrigado a todos. Valeu!

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